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Origem do churrasco:
Conforme os fatos históricos, a origem
da carne assada remonta ao tempo das cavernas quando o homem primitivo, ao
dominar as técnicas de fazer fogo, percebeu que sua comida (a caça) ficava mais
saborosa e durava por mais tempo quando assada.
Já o churrasco, como conhecemos no
Brasil, é oriundo do Pampa, região da América do Sul, que reuni Rio Grande do
Sul, Uruguai e Argentina. A descoberta do churrasco é atribuída aos índios que
habitavam a costa das três Américas. Eles assavam a carne ao ar livre, numa
fogueira sobre pedras com auxílio de uma grelha de madeira verde, mas foi na
região do grande pampa que o churrasco encontrou o seu ambiente ideal. No
século XVII, essa era uma região de transporte de gado, no interior dos Sete
Povos das Missões, comunidade criada pelos jesuítas no oeste do Rio Grande do
sul, para reunir indígenas – em especial guaranis – na missão catequizadora.
Destruída em 1768, a comunidade deixou como testemunho, além das ruínas, um
belo exemplo de sociedade ideal para os homens e sua profunda influência na
colonização. Os rebanhos ali criados, sem dono após as guerras por territórios,
ganharam os campos e ali se multiplicaram ao sabor da natureza. Era riqueza
muito vistosa para não ser aproveitada naquele Brasil – colônia que crescia
atrás do ouro. Por isso, os preadores passaram a descer de Laguna e São Paulo
para apresá-los. Eram os tropeiros, cuja refeição básica nas breves paradas de
acampamento consistia num pedaço de carne fresca, assada ao calor das brasas no
chão e temperado com um pouco de cinza.
Os tropeiros, invernadores e seus peões
tinham no gado assado sua dieta principal, agora salgado. Eles haviam copiado
dos índios o costume de colocar mantas de carne sob o arreamento, no lombo do
cavalo, enquanto cavalgavam. No ponto de parada, devidamente salgado pelo suor
do animal, a carne estava pronta para ir ao fogo.
Como se vê, o churrasco tornou-se fio
condutor, não só rio grandense, mas também em toda a América latina, antes do
descobrimento e prosseguiu nesse papel durante o terceiro ciclo da fixação à
terra, a chamada “civilização do estancieiro”. Agora já era uma larguíssima
fazenda organizada, na qual a peonada saía para distantes lides de gado, que
duravam semanas, meses e cujo cardápio era o churrasco, nutritivo e fácil de
fazer com carne à mão. Foi nesse momento que tomou a forma de típico churrasco
gaúcho como o conhecemos, com fogo de chão e espetos de carne fincados na terra
ao redor.
O churrasco tradicional, do pampa, é
feito em pedaços grandes de carne e em fogo de lenha no chão. Os espetos de
madeira são cravados no chão, na diagonal e perto do fogo. Dali se tiram lascas
das partes externas mais assadas, enquanto as mais internas ficam assando. A
receita não podia ser mais simples: carne com alguma gordura – em geral costela
-, coberta de sal e levada ao fogo demorado, assando primeiro de um lado e
depois do outro.
No Rio Grande do Sul, o churrasco até
hoje faz parte da cultura do gaúcho, estando também sempre presente na vida do
campeiro gaúcho. Em todo o Brasil, existem milhares de churrascarias, que
satisfazem a todos com a qualidade e grande oferta de carnes, saladas,
acompanhamentos e sobremesas.
Hoje existem churrascarias brasileiras
espalhadas pelo mundo, que estão fazendo muito sucesso em países como Estados
Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Itália, Suíça, Inglaterra, Macau,
Singapura e Tailândia. É a cultura brasileira se espalhando pelo mundo.
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